Segundo reportagem do portal G1 as filas de espera para um cão guia são de tempo indeterminado, a alternativa, para quem pode é trazer um cão treinado do exterior, onde também existem filas e a prioridade para portadores de deficiência visual do próprio país.
O Brasil já evoluiu bastante no tema, por exemplo com a "Lei do cão guia" (Lei 11.126 de 27 de junho de 2005) que dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão-guia. Porém as ONG'S que realizam o treinamento e disponibilizam cães para este fim contam com poucos recursos e não conseguem dar conta da demanda.
Um cão guia é treinado e preparado desde filhote para exercer esta função. Seu treinamento demanda tempo e firmeza. Este cão tem uma responsabilidade ímpar e deve ter uma rotina rígida, portanto algumas regrinhas devem ser observadas ao encontrar um cão guia no exercício de seu trabalho, como por exemplo, não oferecer comida, brinquedinhos ou chamar sua atenção ( "olá cachorrinho" e um cafuné na cabeça são uma péssima idéia). Atitudes como essas podem tirar a atenção do animal e pôr em risco a segurança do guiado.
Como não sou especialista no assunto estou falando apenas superficialmente, para quem quiser saber mais, deixo aqui alguns links que tratam do assunto de maneira mais aprofundada:
- Projeto cão guia de cego - INTEGRA: http://bit.ly/a6GeEh
- Instituto IRIS: http://bit.ly/boELMI
- Helen Keller - Escola de cães guia: http://bit.ly/a4xPwR
- Reportagem do portal G1: http://bit.ly/a7qKrp
Divulguem!
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